Luso Estudos 2018

Objetivos do Fórum

Números

Os lusodescendentes, fruto do contacto e da permanência do povo português com os diferentes países de acolhimento e destino, são a prova viva que, por um lado, as migrações são internacionais, e, por outro lado, que esta população permanece ligada a Portugal e à cultura portuguesa. Se os números oficiais têm apontado para 5 milhões de portugueses pelo mundo, esses mesmos dados são insuficientes para conhecermos com certeza o número de Lusodescendentes de, pelo menos, segunda ou terceira geração.

Desafios

Em oposição a estes números oficiais, escassos são os estudos sobre a temática da lusodescendência, continuando a haver uma predominância de investigação sobre a primeira geração de migrantes. Este fenómeno perpetua a invisibilidade deste público relativamente pouco conhecido. Para além disso, os estudos que existem não têm a disseminação que merecem nem a utilidade que deveriam ter em termos de políticas públicas, tornando o seu financiamento por parte de entidades públicas ou privadas demasiado difícil e restrito.

Juntar sinergias

O papel do Observatório dos Lusodescendentes é o de ser uma plataforma de acolhimento, representação e representatividade de todos os lusodescendentes dispersos pelo mundo, a partir de Portugal. Ultrapassar fronteiras, confluir interesses e criar redes interativas de cooperação entre Universidades, Centros de Investigação e investigadores portugueses e estrangeiros, que pesquisem sobre a lusodescendência e apresentá-los à sociedade institucional, civil, assim como a parceiros económicos e investidores públicos e privados é o objetivo principal deste Fórum Luso Estudos / Edição 2018.

Reflexão e partilha

O Fórum Luso Estudos / Edição 2018 será uma reflexão sobre a lusodescendência privilegiando o diálogo e a partilha de experiências e redes de contacto de investigadores e da comunidade científica sobre esta temática. Permitirá conhecer estudos existentes e a produzir, discutir a disseminação e divulgação dos resultados, aprofundar a importância das Comunidades Portuguesas, quer no desenvolvimento dos países em que se encontram inseridas e será um contributo para o processo de construção e execução de subsídios a atribuir.